"Num tempo em que somos mais sensíveis ao esforço por estar em grande forma física (suportando dietas e exercícios exigentes) do que em progredir espiritualmente, a proposta do jejum deve ser feita, de forma positiva e apelativa. “Em vez de sufocar os jovens com um conjunto de regras que dão uma imagem redutora e moralista do cristianismo, somos chamados a investir na sua audácia, educando-os para assumir as suas responsabilidades, certos de que também o erro, o fracasso e as crises são experiências capazes de fortalecer a sua humanidade” (cf. CV 233).
SUGESTÕES PRÁTICAS (da Diocese Porto)
Neste espírito, apresentamos sugestões práticas, para crescer na sobriedade e na gratuidade de quem se alegra com pouco (cf. Laudato Si’, 222-225):
▪ Jejua do bullying, das palavras ofensivas e dos gestos violentos. ▪ Jejua do excesso de consumo de comidas, refrigerantes, bebidas energéticas e bebidas alcoólicas.
▪ Jejua do excesso de consumo de água e de outros recursos naturais.
▪ Abstém-te do consumo da carne (sobretudo às sextas-feiras) ou de algum alimento preferido.
▪ Jejua do excesso de uso do telemóvel e do consumo de internet, de ruídos e de imagens e do zapping contante (mudança constante de canal, de site, de App, de rede…).
▪ Abstém-te e protege-te dos perigos da dark web (cyberbullying, fake news, pornografia, etc. – cf. CV 88). 12 ▪ Supera os hábitos de isolamento, acomodação, preguiça e indiferença.
▪ Domina a obsessão pela cosmética artificial sem beleza interior.
▪ Evita as relações virtuais e privilegia o encontro pessoal, cara a cara, olhos nos olhos, corpo a corpo, o contacto com a vida concreta dos outros e a força revolucionária da ternura (EG 88; CV 270).
▪ Domina o excesso de exposição mediática, o culto da imagem, o narcisismo e o exibicionismo."
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