Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.
A primeira leitura (Ex 19,2-6a) apresenta-nos o Deus da "aliança", que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.
O Evangelho (Mt 9,36-10,8) traz-nos o "discurso da missão". Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de "doze" discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o "Reino". Esses "doze" serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.
A segunda leitura (Rom 5,6-11) sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens - um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.
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