Os catequistas precisam ter em atenção a evolução do pensamento da criança, o seu desenvolvimento e sentido critico.
«Pelos 7 anos o pensamento “da criança” torna-se menos mágico, menos animista. Começa a analisar e a ter sentido critico.»
“ È útil porque é bonito” disse o Pequeno Príncipe, e toda a criança tem raciocínios deste género. O seu mundo é subjectivo e não é distinto o mundo exterior do mundo interior mas, entretanto começa a saber pensar; sente um grande prazer nisso e também orgulho. Prazer porque é novidade, orgulho porque sente que esta nova capacidade lhe dá uma certa sensação de suficiência «quer-se ter razão»
O pensamento vai-se desenvolvendo e constitui-se a relação sujeito/objecto, em que o pensamento vai começar a conhecer o mundo. Vai aprender a que ele existe, e o que é, atingiu o que se chama a idade da razão.
Os pais que até aqui eram os maiores: (Autoridade; Força; Moral), vão ser desmitizados, pois, o seu ainda pouco espirito critico, permite-lhe suspeitar, que os pais que perante eles tinham gozado de um prestígio sem falhas, não são todavia perfeitos. «não sabem fazer tudo», «não sabem tudo» e em termos morais «não fazem tudo bem», pois apresentam e impõem valores e princípios que a criança nota que eles não respeitam na totalidade.
O acesso a idade da razão é por conseguinte uma nova crise, mas dela depende um novo progresso.
«Pelos 7 anos o pensamento “da criança” torna-se menos mágico, menos animista. Começa a analisar e a ter sentido critico.»
“ È útil porque é bonito” disse o Pequeno Príncipe, e toda a criança tem raciocínios deste género. O seu mundo é subjectivo e não é distinto o mundo exterior do mundo interior mas, entretanto começa a saber pensar; sente um grande prazer nisso e também orgulho. Prazer porque é novidade, orgulho porque sente que esta nova capacidade lhe dá uma certa sensação de suficiência «quer-se ter razão»
O pensamento vai-se desenvolvendo e constitui-se a relação sujeito/objecto, em que o pensamento vai começar a conhecer o mundo. Vai aprender a que ele existe, e o que é, atingiu o que se chama a idade da razão.
Os pais que até aqui eram os maiores: (Autoridade; Força; Moral), vão ser desmitizados, pois, o seu ainda pouco espirito critico, permite-lhe suspeitar, que os pais que perante eles tinham gozado de um prestígio sem falhas, não são todavia perfeitos. «não sabem fazer tudo», «não sabem tudo» e em termos morais «não fazem tudo bem», pois apresentam e impõem valores e princípios que a criança nota que eles não respeitam na totalidade.
O acesso a idade da razão é por conseguinte uma nova crise, mas dela depende um novo progresso.
Nas idades precedentes, foi sucessivamente explorado e descoberto o corpo (fase oral, anal, uretral/clitótrica ), as relações ( independência / agressividade Édipo), e o mundo.
Explora-se agora com o raciocínio, embora ainda desajeitado, e o mundo dos valores.
Se esta fase for ultrapassada sem agruras estéreis, nem agressividade destruidora, em relação as pessoas já bem estruturadas, em relação aos pais já solidamente estabelecidos no seu estatuto próprio, teremos uma criança de “sete anos“ feliz, porque depois deste desenvolvimento desenfreado, que fez dela uma menina ou um menino com uma personalidade a florescer, vai parar, tomar fôlego por um tempo, antes de se lançar na conquista da nova crise, a adolescência.
Se esta fase for ultrapassada sem agruras estéreis, nem agressividade destruidora, em relação as pessoas já bem estruturadas, em relação aos pais já solidamente estabelecidos no seu estatuto próprio, teremos uma criança de “sete anos“ feliz, porque depois deste desenvolvimento desenfreado, que fez dela uma menina ou um menino com uma personalidade a florescer, vai parar, tomar fôlego por um tempo, antes de se lançar na conquista da nova crise, a adolescência.
Bibliografia : Deconchy,Jean-Pierre"O desenvolvimento Psicologico da criança e do adolescente"
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