“Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servidor de todos” (v.36). À primeira vista parece uma contradição: como se pode ser o primeiro, sendo o último?
Seria de facto uma contradição, se Jesus não esclarecesse em que consiste a condição de último: ser servidor.
Não é, por isso, aquele que nada faz…para ser o maior. Não é aquele que nada faz, por pensar apenas em si próprio, entregue a um comodismo destrutivo da própria pessoa.
Pelo contrário: o último é aquele que tudo faz… pelos outros. Aquele que desenvolve as suas qualidades, acumula os seus bens, não à custa dos outros, mas em colaboração com eles e, sobretudo, para lhes dar, para se dar mais…nomeadamente e, em primeiro lugar, àqueles que pouco ou nada têm.
Não é, por isso, aquele que nada faz…para ser o maior. Não é aquele que nada faz, por pensar apenas em si próprio, entregue a um comodismo destrutivo da própria pessoa.
Pelo contrário: o último é aquele que tudo faz… pelos outros. Aquele que desenvolve as suas qualidades, acumula os seus bens, não à custa dos outros, mas em colaboração com eles e, sobretudo, para lhes dar, para se dar mais…nomeadamente e, em primeiro lugar, àqueles que pouco ou nada têm.
Por eles de um modo especial, porque, nada tendo, aquilo que por eles é feito, é movido pela gratuidade. E como quem age gratuitamente, isto é, não condiciona o que faz à lei da recompensa, faz muito mais, sobe muito mais…para ser, de facto, o maior.
É o maior, porque a vida que tem, ao ser partilhada, se torna fecunda: gera novas vidas, dando vida a quem a não tem. A sua vida passa a ser a vida dos outros, e a destes, a sua vida.
Uma vida ilimitada e, como tal, geradora de vida. Principalmente se aqueles que a recebem e dela vivem, passam a usar a vida que assim adquirem, na mesma perspectiva e dinâmica da gratuidade e do dom.
O melhor e, para nós cristãos, decisivo exemplo é o do Mestre: tornou-se o maior, o Messias de Deus, porque, como “Filho do Homem”, Filho de um Deus que, no Filho, se faz extremamente solidário e servidor dos homens, se entregou “nas mãos dos homens, que o mataram; mas, “morto, três dias depois” ressuscitou (9,31). Na sua morte partilhou do modo mais extremo a vida…para alcançar aquela vida que não tem limites, porque vivida num amor infinito.
Até hoje, até nós que d’Ele vivemos, para, com Ele, nos entregarmos àqueles que são: Os mais pequeninos”
“E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o”… (v. 36). Um gesto encantador, pela ternura que exprime. Saboreemo-lo. Imaginemos, se quisermos,que essa criança da mais tenra idade é cada um de nós: abraçado por Jesus, ao seu colo, junto do seu coração…
Uma vida ilimitada e, como tal, geradora de vida. Principalmente se aqueles que a recebem e dela vivem, passam a usar a vida que assim adquirem, na mesma perspectiva e dinâmica da gratuidade e do dom.
O melhor e, para nós cristãos, decisivo exemplo é o do Mestre: tornou-se o maior, o Messias de Deus, porque, como “Filho do Homem”, Filho de um Deus que, no Filho, se faz extremamente solidário e servidor dos homens, se entregou “nas mãos dos homens, que o mataram; mas, “morto, três dias depois” ressuscitou (9,31). Na sua morte partilhou do modo mais extremo a vida…para alcançar aquela vida que não tem limites, porque vivida num amor infinito.
Até hoje, até nós que d’Ele vivemos, para, com Ele, nos entregarmos àqueles que são: Os mais pequeninos”
“E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o”… (v. 36). Um gesto encantador, pela ternura que exprime. Saboreemo-lo. Imaginemos, se quisermos,que essa criança da mais tenra idade é cada um de nós: abraçado por Jesus, ao seu colo, junto do seu coração…
IN: Guião 2ºano catequese pag 62
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